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Filme Humildade

Adquira o DVD do filme pelo Wtsp: (45) 9 9941 9082  Valor R$ 35,00

Ou solicite o link para assistir no Youtube  Valor R$ 20,00

Sinopse 
Humildade é um filme que conta a história  de  Crawler e Thomas 

dois moradores de rua, junto deles  Moleque  o  cão  travesso  que 
salta  como  o  Superman
    Entra em cena um Gnomo  com  a  missão  de  unir  os  amigos
novamente.
A magia da lendária história da ( Touca Vermelha dos Gnomos )
Por que os Gnomos usam touca ?
¨ você vai se emocionar com esta aventura, não percam¨














¨a verdadeira amizade¨








Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=Z49ExcRHfAw
Comentarios Sobre a adoção do Moleque:
Precisavamos de um cachorro, para ser amigo do Thomas e do Crauler no filme Humildade.
Então eu Clodoaldo e Sandro ( Thomas ) fomos na antiga sede da ACIPA: (Associação de Proteção aos Animais ), e fomos recebidos por Laurenice a responsável pelo amor a todos aqueles cachorros que estavam ali, passamos a ideia do por que, decidimos adotar um cachorro: ( fazer um filme )
ela de imediato nos disse... Eu tenho o Bichinho certo pra vocês ! e nos apresentou o cachorro Moleque, não trocamos o nome por ela batizado, e conversando mais sobre aquele cachorro preto, com meias brancas, um pé sem meia perdida ao certo em seu caminho rumo a fama ! que eu nunca tinha visto igual nem pensamos em raça, mas o achamos muito simpático, humilde, malandro e lindo, nos fez sentir algo especial, ele se juntava a família, ele é muito alegre.
Laurenice nos contou sua estória: a primeira vez que viu ele, estava atropelado e tinha muitas pessoas em sua volta, mas como estava em um carro da prefeitura não parou acreditando que iriam socorrer ele, mas não foi o que aconteceu, no dia seguinte ela o encontrou novamente desta vez mancando, não teve dúvida o ajudou, levando para sua casa e lhe deu o nome de Moleque, pois ele é muito brincalhão. Com este fato em mãos decidimos por uma cena em que ele seria atropelado no filme, e foi uma das sequencias mais criatívas do filme, a produção do atropelamento do Moleque, pois ele salva uma criança de ser atropelada, com isso o enredo ficou mais rico e ressaltou a máxima, que um cão é muito fiel a quem os trata com amor.
Ação !!! Lá vem o Moleque na primeira cena ele já se mostrou dono do papel, muito vibrante e energético o cão da raça Boder collie, ele deu muitos saltos, o que lhe conferiu uma atuação fantástica.
Existem estrelas, mas umas brilham mais que as outras, este é o meu caso, sou o Moleque, o cãozinho do Filme Humildade. Não cheguei até aqui por acaso, é que sou o mais humilde, lindo, meigo, amigo e inteligênte cãozinho do mundo.


Contato Filme Humildade:

Cel e Wtsp  45 9 9941-9082















Esta obra é uma homenagem a
Glauber Rocha
Constantin Stanislavski
Mundo Perdido dos Pulp Fiction

Longa metragem 58 minutos
Roteiro e Direção
Clodoaldo Cristofoli





Cachorro

Moleque




Thomas
Sandro de Sá


Crawler
Fábio Bernardino




Gnomo
Gilmar Martins dos Santos


Guru
Sérgio Luiz Zandona




Silvia Padrão
Keli Nara Wazilewski


Martyn
Fabrício Thome Schoroder




Lírio
Fábio Melo


Participação Especial
Dr Alexandre dos Santos
Fernando Mendes de Oliveira
Alicia Bublitz Wazilewski
Milson Ortega




Assistente de Direção
Sandro de Sá


Câmeras
Clodoaldo Cristofoli
Sandro de Sá




Fotografia e Edição
Clodoaldo Cristofoli




Trilha Sonora

Luciano Veronese
Clodoaldo Cristofoli

Beethoven

Mozart

John Coltrane


O nosso agradecimento a Professora Láuri Filipin pela análise...

Análise realizada por Láuri Filipin Pedagoga do Núcleo Regional de Educação - Cascavel Pr

Humildade: Revelações ¨Lixuosas¨ um tributo a simplicidade...

Roteiro:
Escrito de forma leve extremamente articulado com o cotidiano que envolve o tema.
O roteirista demonstra o cuidado literário com a língua portuguesa, na construção das falas,
que pela maneira polida com que foram construídas atenuam as mazelas do tema deslocando
o foco para a riqueza das vivências diárias de uma parcela desvalida da população.
O autor consegue pinçar metáforas e antíteses em lugar de produzir uma visão sensacionalista.
Conceitua e define com primazia o tema, situando o espectador no contexto da realidade que
pretende apresentar.

Fotografia:
A direção de fotografia apresenta um trabalho cuidadoso num choque de realidade e arte,
com enquadramentos que privilegiam a segunda.

Trilha Sonora:
A trilha sonora é leve e contribui para adequar os objetivos da produção do tema.
Produzindo uma articulação sensível entre realidade e arte.

Articulação Pedagógica:
Constitui-se de um material recomendável para trabalhar valores, como humildade, tal
como o próprio titulo sugere, sinceridade, autenticidade, ética, companheirismo e especialmente
a perspectiva do discurso como elemento significante da existência humana.





Uma analize do cinema nacional atual, você pode ter nesta nota que selecionei...


Cinema Brasileiro
por Alberto Salvá

Nesta tempestade de faixa etária na qual eu mesmo me engajei, não nos esqueçamos que, para os cineastas, há coisas tão nefastas e até mais inviabilizantes que esta censura malocada contra a qual nossa indignação está, no momento, a postos.
Parecerá esdrúxula e extemporânea minha colocação, mesmo porque todo mundo já sabe o que estou dizendo, mas possuo um certo talento de resumir as coisas que talvez ajude. Assim, não custa relembrar.
Mais de noventa por cento das salas de exibição são ocupadas pelo cinema norte-americano. Eles fazem alguns excelentes bons filmes mas quando os vendem para os exibidores dão de contrapeso um monte de filmes medíocres ou mesmo ruins.

Com estes filmes dados eles garantem a ocupação das salas pelo cinema deles e tiram as datas dos nossos filmes. O cinema europeu e outros levam mais uns cinco por cento e fica o cinema brasileiro com uma vigésima parte do mercado.
A TV Globo pega os seus produtos já divulgados pela mídia televisiva e os transforma em filmes, já com seu público assegurado. O faz diretamente ou com a ajuda de empresas testa de ferro, tal como a Total Filmes.
Estes filmes, com diretores, atores e mesmo técnicos de TV, com a certeza de uma boa divulgação televisiva conseguem fácil distribuição e recursos das distribuidoras estrangeiras, como Columbia, Warner, etc. Eis aí o cinema brasileiro "vencedor" de hoje.
O cineasta de carreira ou que procura expressar sua autoralidade encontra um mercado pobre e sem recursos. Até mesmo os Editais do MINC e da Petrobrás já estão beneficiando claramente o tipo descrito de cinema "rico". Então, o cineasta que eu chamaria de "verdadeiro" tem uma pequena chance de conseguir financiamento em um desses poucos editais. São de 1 para 100, ou menos, as chances dele.
Há, claro, a possibilidade de captação através da isenção de Imposto de Renda para fins de produção cultural. Aí, há a longa peregrinação de firma em firma durante anos, ouvindo propostas indecentes de dinheiro a ser dado por baixo da mesa, em percentagens inacreditáveis de tão cínicas e abusivas.
E mesmo que este aspecto seja, às vezes, mais brando, há chance de se conseguir algum dinheiro mas sempre que a história do filme não fira qualquer padrão de bom-mocismo necessário para que a firma investidora não veja sua imagem maculada e com isso possa perder crédito entre seus clientes, sempre conservadores.
Faz total sentido esta posição das firmas investidoras; errado é o espírito de captação, que torna o produtor de cinema (ou teatro, ou etc) um mendigo a passar o prato e a se submeter a boas maneiras às quais ele, como artista, não tem nenhuma obrigação de ser fiel. Pelo contrário.
Como o filme autoral, quando chega à tela, tem pouco dinheiro para a publicidade, quando ele faz 50 ou 60 mil espectadores é considerado o maior sucesso. Se a renda do filme consegue pagar a pouca mídia de lançamento, já é uma sorte. Para o produtor do filme não resta nada. Já os filmes feitos pela Tv, freqüentemente anódinos como conteúdo ou como forma, costumam sempre ultrapassar o milhão de espectadores.
Esta é a imagem real do CINEMA BRASILEIRO. As premissas estão todas aí. Há muitas forças políticas e econômicas no meio mas a realidade é clara. Ou o Ministério da Cultura se aplica em mudar isso ou continuaremos mal. Estou em cinema há 40 anos.
Passei por governos da legalidade, pela ditadura, por governos ditos da burguesia e agora o dito do povo. E nada muda realmente.O cinema deveria ser uma profissão mas é apenas um hobby e quem o professa tem obrigatoriamente que ter outras fontes de renda. E mesmo que uma firma faça um longa a cada 5 anos, ele tem que pagar todas as taxas da existência da firma que nada consegue produzir. Há como?